segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ouro da Minha Terra
Quando abrir os olhos
Enxergue-as
Quando fechar os olhos
Enxergue-as
Quando a noite cair
Rasgue-se por elas
E às 3:00h da manhã
Chore por elas
E quando abrir o grande Livro
Abra pensando nelas
Quando pensar no futuro
Pense no futuro delas
Se teu lado é paraíso
E o delas é inferno
Estende a mão do outro lado
Por amor delas
Ouça o grito delas
Ouça o choro delas
E cala teu silêncio
Não pense em como suas vestes são alvas
Suje-se por elas
Liberte-se
Ame as almas.
domingo, 29 de agosto de 2010
O Louco de Amor
Havia um louco
Que morava numa cabana
Isolado das pessoas
Pois não sabia amar
Nunca soube do amor
Um dia o louco achou um livro
Escondido embaixo do piso
Que falava de grandes amigos,
De afetos e sorrisos
O louco não sabia do amor
Nem sequer o que ele causava
Só sabia que viveria
Não precisava de mais nada
Então ele foi caminhar
E de passos cansados, pôs-se a deitar
Encostou numa árvore e pegou no sono
Onde amava borboletas e flores
Era tudo um sonho!
O louco não tinha amores
Acordou de um salto
Pegou sua rede na maleta
E foi procurar pelo amor
Foi caçar borboleta!
E depois de apanhá-las
Quis tocar uma flor
Margaridas, rosas
Pois tocava o amor.
Que morava numa cabana
Isolado das pessoas
Pois não sabia amar
Nunca soube do amor
Um dia o louco achou um livro
Escondido embaixo do piso
Que falava de grandes amigos,
De afetos e sorrisos
O louco não sabia do amor
Nem sequer o que ele causava
Só sabia que viveria
Não precisava de mais nada
Então ele foi caminhar
E de passos cansados, pôs-se a deitar
Encostou numa árvore e pegou no sono
Onde amava borboletas e flores
Era tudo um sonho!
O louco não tinha amores
Acordou de um salto
Pegou sua rede na maleta
E foi procurar pelo amor
Foi caçar borboleta!
E depois de apanhá-las
Quis tocar uma flor
Margaridas, rosas
Pois tocava o amor.
Faces
domingo, 8 de agosto de 2010
Para Sempre...
Quando a música toca
Resgata em minha memória
Um silêncio sentimental
E a minha alma de criança
Lembro-me de lugares onde morei
E que nunca mais voltarei
Lembro da varanda onde dormia
E da primeira bicicleta
Das pequenas grandes coisas
Que me valiam mais que o mundo
Dos amigos que não mais verei
Das ruas onde não andarei
Da pracinha que tinha um chafariz
E toda noite suas luzes a iluminavam
Do meu quadro e o pó de giz
Que sempre me acompanhavam
E as pessoas que se foram
As que não pude me despedir
Daquelas que não foram
E que jamais hão de vir
Enquanto todos viviam
Seus movimentos e ações percebia
E ainda guardo na memória da vida
Essa doce-amarga nostalgia.
Lágrimas de Piedade
Ignorância é o que se vê
Desprezo é o que se sente
Sentimento de dor às vezes presente
Da esperança que se pode perder
Tua boca não cala o que o coração sente
Assassina pessoas com teu modo irreverente
Desprovido de sabedoria, um tolo a se gabar
Falso independente que tem medo de amar.
Hipócrita ainda é
Pois fala o que não faz
Se falasse o que faz não teria amigos
Assim, planta amizade e colhe inimigos.
Inspiração é o que não falta
Agora tenho o que não tinha
E tu como um louco, a si próprio exalta
Fazendo de tua vida uma experiência mesquinha.
Desprezo é o que se sente
Sentimento de dor às vezes presente
Da esperança que se pode perder
Tua boca não cala o que o coração sente
Assassina pessoas com teu modo irreverente
Desprovido de sabedoria, um tolo a se gabar
Falso independente que tem medo de amar.
Hipócrita ainda é
Pois fala o que não faz
Se falasse o que faz não teria amigos
Assim, planta amizade e colhe inimigos.
Inspiração é o que não falta
Agora tenho o que não tinha
E tu como um louco, a si próprio exalta
Fazendo de tua vida uma experiência mesquinha.
Intensos e Breves
Se tentar conquistar não me faz conquistar
De que adianta continuar?
Se o primeiro me conquistou e eu não o conquistei
E de amores quase me foi a vivavidade
Pois o amor se fez vaidade
E a beleza tornou-se maldade
Então aparece-me outro
Que aparentemente o supera
E meu coração se joga, nem espera
Mas instantaneamente se esvai
Também sem reciprocidade
Talvez eu deva mesmo ir embora
E sair desta estranha cidade
De que adianta continuar?
Se o primeiro me conquistou e eu não o conquistei
E de amores quase me foi a vivavidade
Pois o amor se fez vaidade
E a beleza tornou-se maldade
Então aparece-me outro
Que aparentemente o supera
E meu coração se joga, nem espera
Mas instantaneamente se esvai
Também sem reciprocidade
Talvez eu deva mesmo ir embora
E sair desta estranha cidade
Acabou-se
Por todos os que amei
Por todos os que gostei
Amar é mais importante
Levo àquele que está distante
Um sorriso de adeus
E uma face sorumbática
Daquilo que se foi
Então permaneço estática
Para todos que queiram amar
E não sabem me conquistar
O que conseguir superar
Conseguiu-me
E aquele que apagar o passado
Queimará com seus beijos o entrelaçado
E rasgará com as mãos que me tocam
A história amarga e sem fim
E de todos eu amarei mais
Do que aquele que nunca olhou para mim.
Por todos os que gostei
Amar é mais importante
Levo àquele que está distante
Um sorriso de adeus
E uma face sorumbática
Daquilo que se foi
Então permaneço estática
Para todos que queiram amar
E não sabem me conquistar
O que conseguir superar
Conseguiu-me
E aquele que apagar o passado
Queimará com seus beijos o entrelaçado
E rasgará com as mãos que me tocam
A história amarga e sem fim
E de todos eu amarei mais
Do que aquele que nunca olhou para mim.
Mystikós
Coloque ordem nessa balbúrdia!
É tanta idéia, tanta imaginação
Que tudo começa e acaba em vão
E a ordem não se encontra
Ainda existe a esperança
Mas não se fazem alianças
Para um mesmo final
Talvez esteja aturdido
Ou um tanto imoral
Se antes era de um Deus
Ou se depois surgiu um complô
Se antes não era de ninguém
E hoje se guia por tarot
E também por aquele lá
Aquele chamado de Ka
Que nunca mostrou fado
É sim aquele que quer te ver morto
E te deixar torto
Como um mago ou um louco
A quem atribui sabedoria
E nem mesmo sabe se dará vida
E se terá por naquilo crer
Em que mais acreditará?
Se um espírito morto pode ressuscitar
Então se quiseres poderá
Existe um lugar pra onde se deve voltar
Para aquele que ainda espera
É mais fácil voltar agora
Antes de haver perdido as chaves
E caído num poço obscuro
Porque a paz de alguém solitário
Estava perto e foi desprezada
Por alguém que não tinha Deus
E pelo místico foi escravizada
A alma daquele rapaz
É tanta idéia, tanta imaginação
Que tudo começa e acaba em vão
E a ordem não se encontra
Ainda existe a esperança
Mas não se fazem alianças
Para um mesmo final
Talvez esteja aturdido
Ou um tanto imoral
Se antes era de um Deus
Ou se depois surgiu um complô
Se antes não era de ninguém
E hoje se guia por tarot
E também por aquele lá
Aquele chamado de Ka
Que nunca mostrou fado
É sim aquele que quer te ver morto
E te deixar torto
Como um mago ou um louco
A quem atribui sabedoria
E nem mesmo sabe se dará vida
E se terá por naquilo crer
Em que mais acreditará?
Se um espírito morto pode ressuscitar
Então se quiseres poderá
Existe um lugar pra onde se deve voltar
Para aquele que ainda espera
É mais fácil voltar agora
Antes de haver perdido as chaves
E caído num poço obscuro
Porque a paz de alguém solitário
Estava perto e foi desprezada
Por alguém que não tinha Deus
E pelo místico foi escravizada
A alma daquele rapaz
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